Se tem uma coisa que essa avalanche de denúncias contra o produtor Harvey Weinstein, o ator Kevin Spacey, o comediante Louis CK e muitos outros mostra é que sim, todo homem é um estuprador em potencial. Basta que ele tenha em suas mãos o poder, a certeza de impunidade e uma cultura que o proteja. Continuar lendo
Arquivo da categoria: cinema
Novo “A Bela e a Fera” é uma lição sobre gaslighting
Entre altas expectativas e olhares desconfiados, Emma Watson, a maior heroína do feminismo pop e hollywoodiano atual, trouxe de volta às telas a história de “A Bela e a Fera”, e muito se falou sobre a “modernização” da história, mas eu quero falar de outra coisa: o Gaston da nova versão é o mais perfeito exemplo de gaslighting. Continuar lendo
A escolha de Tilda Swinton no papel do Ancião em “Doutor Estranho” vai muito além do debate de gênero
O blog publica hoje nosso primeiro guest post ever! Quem assume o teclado é minha amiga Paula Carvalho, jornalista, historiadora e mestranda em história (com uma pesquisa sobre o explorador inglês Richard Burton), além de autora de ótimos trocadilhos, que ela prometeu incluir em próximos posts Por Paula Carvalho Nesta semana saiu o … Continuar lendo
Geena Davis: “Ainda são poucas as oportunidades para as mulheres interpretarem protagonistas complexas”
Talvez você só a conheça como a Thelma de “Thelma & Louise”, filme que se tornou símbolo de como o mundo é um lugar hostil para as mulheres, mas Geena Davis tem muito mais para contar. É claro que a personagem marcou a vida da atriz como nenhuma outra, mas nos 25 anos desde então … Continuar lendo
Sexismo no cinema? As mulheres ainda têm menos falas do que os homens
Eu sempre falo da importância da representatividade nas diferentes formas de arte, e de como a indústria ainda perpetua a desigualdade e os estereótipos negativos, ainda que metade de seu público (às vezes mais da metade) seja formado por mulheres. A atriz Geena Davis criou um instituto todo há dez anos só pra isso e que … Continuar lendo
O Oscar não importa, mas importa sim
Encerrando um ano pautado pelo discurso de Patricia Arquette sobre desigualdade salarial no Oscar 2015, que deu início a um debate sobre sexismo em Hollywood, o Oscar 2016 deu um novo tom às discussões, e esse tom é racial. Claro que o problema do sexismo não foi resolvido –de 43 prêmios distribuídos na noite de … Continuar lendo